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Miguel B. Araújo Lab | Blog

Predicting the effects of environmental change on biodiversity

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Biodiversity 2030: New Agenda for Conservation under Climate Change

Publicado o estudo “Biodiversidade 2030: Nova Agenda para a Conservação em Contexto de Alterações Climáticas“, encomendado pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática e coordenado por Miguel Bastos Araújo. Participam ainda, como coordenadores setoriais, Sara Antunes, Emanuel Gonçalves, Rosário Oliveira, Sofia Santos e Isabel Sousa Pinto. O trabalho beneficiou ainda da colaboração empenhada de 14 investigadores de diferentes universidades do continente e ilhas e da discussão e comentários ao texto proporcionados por quase meia centena de especialistas na área do ambiente provenientes, principalmente, da administração pública.

O estudo pode ser descarregado aqui (ou solicitado o envio via Research Gate) e aqui poderá solicitar o material suplementar (dados, métodos e análises que acompanham o estudo). Além do mais, uma breve introdução pode ser visualizada no vídeo que se encontra aqui (com legendas em Inglês/ with English subtitles).

Este estudo responde ao desafio de refletir sobre política de biodiversidade em Portugal, no horizonte 2030, ponderando, em particular, aspetos relacionados com os binómios biodiversidade- clima, -território, -águas interiores e costeiras, -oceano, e -pessoas. Estes cinco binómios representam, na realidade, uma teia de interações. A par das dimensões territoriais (terra, rios, albufeiras, mar), confluem dimensões temporais (alterações do clima e de dinâmicas socioeconómicas), componentes jurídicas e administrativas da política de conservação, em articulação com outras políticas sectoriais, e o financiamento público e privado que possa ser mobilizado no presente e no futuro. A partir de uma análise multidisciplinar faz-se um diagnóstico de tendências e vulnerabilidades e propõe-se uma agenda para alavancar técnica, administrativa e financeiramente a política de conservação e restauro da biodiversidade em Portugal continental e em território marinho sob jurisdição portuguesa, num contexto particularmente desafiante de alterações climáticas.

Pela primeira vez, em Portugal, e provavelmente noutros Estados congéneres, mobilizam-se e integram-se, num único exercício de diagnóstico, uma grande quantidade de dados geográficos de biodiversidade em terra, águas interiores e no mar, com vista a gerar cenários que possam suportar o processo de decisão política, proporcionando-se, ainda, uma análise dos padrões e tendências da biodiversidade terrestre e marinha, tendo em conta as mudanças climáticas projetadas para o país.

Concomitantemente, analisam-se documentos de política pública e procede-se a uma revisão seletiva de legislação. O diagnóstico e reflexão que o acompanhou aponta para o que consideramos serem os principais pontos fracos que condicionam a capacidade de o país alcançar as metas da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030, à luz da Estratégia Europeia de Biodiversidade 2030, designadamente:

| A dificuldade de acesso a dados centralizados e a limitada disponibilidade de dados essenciais para a caracterização das tendências e vulnerabilidades da biodiversidade, designadamente, no mar, no solo, em plantas e invertebrados;

| A ausência de consideração das ameaças decorrentes das alterações climáticas e da perda de biodiversidade na planificação da conservação no território português e nas políticas económicas e fiscais;

| A prevalência de uma gestão passiva face à gestão ativa da biodiversidade, que limita a capacidade de empreender medidas de manutenção e restauro de populações e ecossistemas;

| A fraca articulação intersectorial e interministerial, tanto em terra como no mar, que resulta numa ineficiente e ineficaz (quando não perversa) utilização de fundos públicos;

| A escassa capacitação e empoderamento dos atores locais na gestão ativa do capital natural, que limita a capacidade efetiva de intervenção no território;

| O subfinanciamento crónico das políticas públicas de conservação e o limitado envolvimento do sector privado no financiamento da biodiversidade.

Neste contexto, indicam-se oportunidades para que o país possa aproveitar, consistentemente, a biodiversidade e os serviços dos ecossistemas a ela associados, como aliados na mitigação das alterações climáticas e propõe-se um pacote de medidas e políticas para reverter a tendência de degradação e perda do capital natural.

O estudo foi apresentado publicamente no Palácio de Queluz, no evento Natureza 2022, organizado pelo ICNF, e mereceu comentários do Ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro que se poderão ouvir aqui.

 

 

5.0
04

Research Highlights

Human disturbances affect the topology of food webs

Biogeography of bird and mammal trophic structures

Strategy games to improve environmental policymaking

Response of an Afro-Palearctic bird migrant to glaciation cycles

Improvements in reports of species redistribution under climate change are required

Tags

Adaptation Aquatic ecology Awards Biodiversity Biodiversity conservation Biogeography Biotic interactions Birds Climate change Climate system Coastal ecosystems Community Ecology Complexity Conference Conservation planning Coupled niche-metapopulation models Courses Decision theory Disease Economics Ensemble forecasting Environmental policy Experiments Extreme Climate Events Featured Food webs Fundamental niche Green Deal Interview IPBES Jobs Lower thermal limits Mitigation Modelling Niche conservatism Niche evolution PhD thesis Science Policy Species distributions modelling Sustainability Theoretical Ecology Think big Uncertainty Upper thermal limits video
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